Rios portugueses são os mais poluídos da Europa
Os rios portugueses são os mais poluídos da Europa, afirma uma reportagem do jornal A Capital responsabilizando, principalmente, a indústria e a inércia do Estado.
«Basta passar os olhos pela classificação do Instituto Nacional da Água (Inag) para concluir que não existe nenhum troço de rio monitorizado sem indícios de poluição», sugere a mesma fonte.
No total, só 18 ramais têm «níveis de poluição fracos». Os outros 18 apresentam situações de «extrema poluição», sobretudo nas ribeiras do Oeste e em rios do Alentejo. Isto significa que 70% das vias fluviais apresentam fortes problemas de contaminação.
Entre os maiores prevaricadores está a indústria, «só não vê quem não quer». A poluição provocada pelo sector é cerca de 12% superior à que é causada pelo sector doméstico. O jornal refere o inventário feito no âmbito do PNA, segundo o qual apurou-se que das 4731 unidades industriais existentes no país, 58% fazem descargas de esgotos para o rio sem qualquer tratamento.
Os casos mais alarmantes ocorrem na região Norte, onde mais de 90% das indústrias não fazem qualquer purificação dos seus esgotos que desaguam nas bacias de Cávado, Ave e Leça. Entre os rios portugueses, o Ave é o mais agredido. Recebe os esgotos não tratados de 397 empresas - 132 de metalurgia, 102 de fábricas de máquinas e equipamentos e 93 do sector têxtil, seguindo-se o rio Leça e o Douro.
Quanto aos sectores que mais poluem, as indústrias alimentares e de bebidas estão no topo das infractoras, com 763 empresas sem depuração de esgotos.
Três anos desde a aprovação do Plano Nacional da Água, «nenhuma das medidas indicadas no PNA foram ainda implementas», denuncia José Alho, da Liga para a Protecção da Natureza.
«Basta passar os olhos pela classificação do Instituto Nacional da Água (Inag) para concluir que não existe nenhum troço de rio monitorizado sem indícios de poluição», sugere a mesma fonte.
No total, só 18 ramais têm «níveis de poluição fracos». Os outros 18 apresentam situações de «extrema poluição», sobretudo nas ribeiras do Oeste e em rios do Alentejo. Isto significa que 70% das vias fluviais apresentam fortes problemas de contaminação.
Entre os maiores prevaricadores está a indústria, «só não vê quem não quer». A poluição provocada pelo sector é cerca de 12% superior à que é causada pelo sector doméstico. O jornal refere o inventário feito no âmbito do PNA, segundo o qual apurou-se que das 4731 unidades industriais existentes no país, 58% fazem descargas de esgotos para o rio sem qualquer tratamento.
Os casos mais alarmantes ocorrem na região Norte, onde mais de 90% das indústrias não fazem qualquer purificação dos seus esgotos que desaguam nas bacias de Cávado, Ave e Leça. Entre os rios portugueses, o Ave é o mais agredido. Recebe os esgotos não tratados de 397 empresas - 132 de metalurgia, 102 de fábricas de máquinas e equipamentos e 93 do sector têxtil, seguindo-se o rio Leça e o Douro.
Quanto aos sectores que mais poluem, as indústrias alimentares e de bebidas estão no topo das infractoras, com 763 empresas sem depuração de esgotos.
Três anos desde a aprovação do Plano Nacional da Água, «nenhuma das medidas indicadas no PNA foram ainda implementas», denuncia José Alho, da Liga para a Protecção da Natureza.
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